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CAUSAS DOS ACIDENTES
Problemas na amarração da carga
Problemas na distribuição de peso
Por que os veículos de carga tombam?
O que é efeito "L" ou "Canivete"?
O que é efeito Slosh?
Mitos e manias no transporte de cargas
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COMO EVITAR OS ACIDENTES
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ESTUDOS, PESQUISAS & ENSAIOS
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Avaliação da Estabilidade Lateral em Conjuntos de Veículos de Carga

Análise de falhas mecânicas em componentes e veículos de carga.
Ensaio do sistema de freio pneumático de veículos rebocados.
INSPEÇÃO DE VEÍCULOS
Verificação da estabilidade de veículos pesados
Avaliação técnica de projetos de equipamentos de transporte
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Perícias de engenharia na área mecânica
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FONTE DE DADOS E INFORMAÇÕES

Os dados e informações da seção de gestão da segurança no transporte rodoviário de cargas têm como fonte o trabalho do Eng.º Rubem Melo, foto abaixo.

Rubem Penteado de Melo é Engenheiro Mecânico com pós-graduação em engenharia de produção e mestrado em engenharia mecânica. Foi engenheiro projetista da Bernard Krone do Brasil (fabricante de semi-reboques e da Ford New Holland (fabricante de máquinas agrícolas). Atuou ainda como engenheiro industrial, gerente de produto e atualmente é diretor, responsável pela área da qualidade nos serviços de inspeção de segurança de veículos sinistrados e alterados e inspeção de veículos que transportam produtos perigosos na Transtech Ivesur Brasil Ltda. Foi vencedor do Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito de 1996.

contato: [email protected]

Amarração de Carga – Conceito

Como requisito de segurança no transporte rodoviário é imprescindível a amarração correta da carga ao veículo de transporte. Isso pressupõe que as cargas estejam fixadas de modo a prevenir movimentos relativos durante todas as condições de operação esperadas durante a viagem, como por exemplo: manobras evasivas, curvas e frenagens.

O sistema de amarração da carga deve ser suficientemente eficiente para impedir que a carga seja arremessada para fora do veículo ou ainda para impedir qualquer deslocamento que provoque alterações na distribuição de pesos no veículo ou afete a sua estabilidade.

As boas técnicas de transporte indicam que a carga deve estar ancorada no veículo e que essa ancoragem deve ser capaz de suportar as seguintes forças, em uma condição normal de pista e velocidade:


- Para frente: 80% a 100% do peso da carga;

- Para as laterais e traseira: 50% do peso;

- Para cima: 20% do peso.* (+ no Brasil!)

FORÇAS ENVOLVIDAS


MÉTODOS DE FIXAÇÃO DE CARGA

Principais métodos de amarração da carga em veículos:

a) Fixação Envolvente (tie-down): onde o objeto é forçado contra o piso do veículo, aumentando sua capacidade restritiva através do aumento da força de atrito entre as superfícies;

b) Fixação Direta em contenedores específicos, que retem a carga diretamente em suas estruturas, como carroceria basculante, tanque, etc;

c) Fixação Direta através de bloqueadores da própria carroceria do veículo, como painel dianteiro, painel traseiro e grades laterais;

d) Fixação Direta através de dispositivos de fixação, como correntes, cabos de aço, cordas, cintas de nylon, locks de conteiner, onde a amarração da carga é feita diretamente na estrutura do veículo ou de sua carroceria.

O peso próprio da carga pode colaborar com a força necessária através do atrito com o piso da carroceria. Essa técnica está presente no sistema de fixação envolvente (tie-down). A força de atrito é proporcional ao peso e ao coeficiente de atrito entre o piso e a carga, conforme equação:

FORÇAS DE ATRITO

O peso próprio da carga pode colaborar com a força necessária através do atrito com o piso da carroceria. Essa técnica está presente no sistema de fixação envolvente (tie-down). A força de atrito é proporcional ao peso e ao coeficiente de atrito entre o piso e a carga, conforme equação:

No sistema de fixação Envolvente: a Força Normal “N” é a soma do peso da carga (NW) + a força de retenção (NL) proporcionada pelo sistema de amarração, que puxa a carga contra a carroceria.

Portanto: N = NW + NL

A força de retenção NL dependerá do ângulo de aplicação do sistema de fixação conforme ilustrado.

A outra variável da equação é o coeficiente de atrito entre as duas superfícies.

Alguns valores do coeficiente de atrito estão na Tabela 1.

Por exemplo, para o contato aço liso - madeira podemos considerar como coeficiente de atrito 0,4. Já no caso do contato metal-metal com a presença de óleo ou graxa entre as superfícies o coeficiente pode ser tão baixo quanto 0,01.

No sistema Fixação Direta através de dispositivos de fixação, a diferença entre a força necessária para ancoragem e a força de atrito da carga com o piso, deve ser adicionada pelo sistema de fixação.

Por exemplo: para transportar uma máquina de peso W=50 tons de forma segura, é preciso uma capacidade de contenção lateral de 0.5x50 = 25 tons. A força de atrito (para metal-madeira) com o próprio peso da máquina fornecerá: 0.4x50 tons = 20 tons.

Portanto, o sistema de amarração deverá suprir o sistema em 25 – 20 = 5 tons, distribuídas pelas correntes, cintas ou cabos existentes. (obs.: deve ser considerado o ângulo de atuação da amarração para verificar sua real capacidade de contenção).

Já no caso de piso com chapa de aço, o coeficiente de atrito (metal-metal molhado), pode ser de apenas 0,1. Nesse caso o peso próprio forneceria apenas 5 tons (0,1x50) de força de atrito. O restante para as 25 toneladas necessárias teria que ser fornecido pelo sistema de contenção lateral.

Clique aqui para baixar planilha prática para cálculos de amarração de cargas

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