Empresas adotam regras rígidas contra o uso excessivo de celulares

Publicado em
01 de Setembro de 2014
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Até em empresa de tecnologia, o celular também já não é bem-vindo. No máximo, ele fica na mesa, mas sempre no silencioso.

O Brasil já tem mais de 270 milhões de celulares. E o uso excessivo, que irrita tanta gente, também começa a incomodar algumas empresas.

“Que tal deixar seu celular aqui?” - a pergunta é o primeiro sinal de que o comportamento na agência de publicidade mudou. Antes de entrar na sala de reunião, olha só o que o pessoal está fazendo: guardando os celulares. Lugar de celular é nos móveis criados especialmente para eles. E eles tocam muitas vezes.

Para saber quem mandou mensagem, quem chamou, só no intervalo da reunião. Essa mudança é recente, não tem nem três meses. Mas já mudou até inclusive o tempo das reuniões. Antes elas duravam mais de uma hora e meia. Agora no máximo uma hora. É que ninguém para mais para olhar mensagem, um e-mail ou atender uma ligação.

Quem teve a ideia reconhece:

“Para mim é difícil, mas é um alivio. É maravilhoso poder prestar atenção, cuidar daquilo bem cuidado. Mesmo na vida pessoal, jantar, cinema, você poder desfrutar daquele momento em que você está fazendo outra atividade e o celular não está lá de intruso, atrapalhando”, afirma Marcio Oliveira, publicitário.

Até em empresa de tecnologia, o celular também já não é bem-vindo. No máximo, ele fica assim: na mesa e sempre no silencioso. Responder, só em último caso.

“Vai até um canto, conversa e aí volta para sua mesa, para o seu local de trabalho”, explica Jaquelyne Rodrigues, coord. de treinamento.

E acreditem: reunião aqui é assim: só com papel e caneta.

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