Pedágio vai elevar o preço do frete e o consumidor pagará a diferença

Publicado em
25 de Março de 2014
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O custo do pedágio vai aumentar o valor do frete dos produtos do Estado e quem vai pagar a diferença é o consumidor, avisa o Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de Mato Grosso do Sul (SetLog-MS). No cálculo dos transportadores, o custo do pedágio representará 9% do preço do frete de um caminhão de soja com destino ao Porto de Paranaguá (PR).

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Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado
Impacto do pedágio nas contas do transporte de produtos ainda não foi calculado

O custo do pedágio vai aumentar o valor do frete dos produtos do Estado e quem vai pagar a diferença é o consumidor, avisa o Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de Mato Grosso do Sul (SetLog-MS). No cálculo dos transportadores, o custo do pedágio representará 9% do preço do frete de um caminhão de soja com destino ao Porto de Paranaguá (PR).

“Sabemos que a privatização pode trazer rapidez e segurança ao transporte, mas os valores cobrados mais uma vez penalizam os produtores do nosso Estado”, diz o presidente do SetLog, Cláudio Cavol.

Não há conta exata do impacto da alta nos preços. O temor é que a produção local, menos competitiva por problemas logísticos, fique ainda menos atraente aos compradores nacionais e estrangeiros.

Se o pedágio da BR-163/MS estivesse em operação, hoje, o frete de uma carreta de dois eixos custaria R$ 340, de Sonora, no Norte de MS, até o Porto de Paranaguá (PR). Dentro do Estado, até Mundo Novo, na divisa com o Paraná, o motorista pagaria R$ 82 para percorrer 840 km. O frete pago pelo produtor é de R$ 5 mil, em média. As carretas costumam carregar 37 toneladas, por 1,5 mil km, até Paranaguá. A reportagem é de Carlos Henrique Braga.

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