Pesquisa da NTC&Logística aponta 20,89% de defasagem do frete

Publicado em
08 de Agosto de 2017
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Anúncio foi feito durante o CONET, evento que reuniu no Rio de Janeiro líderes e empresários do setor

Na tarde de hoje, líderes e empresários do Transporte Rodoviário de Cargas reuniram-se no Rio de Janeiro para debater assuntos de grande importância para o setor. O CONET (Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado) tornou-se um evento tradicional do TRC, aguardado pela categoria por conta dos direcionamentos relacionados ao frete.

Durante o encontro, Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística, apresentou o Índice de Variação do INCT. Já Lauro Valdívia, assessor técnico da NTC&Logística, revelou a pesquisa de mercado, realizada em parceria com a ANTT. A pesquisa envolveu 2.290 empresas de transporte rodoviário de cargas em todo o Brasil e aponta o cenário no primeiro semestre de 2017. “Houve uma leve melhora, mas a situação ainda é muito preocupante”, afirma Lauro.

Lauro Valdívia, assessor técnico da NTC&Logística, apresentou uma pesquisa de mercado, realizada em parceria com a ANTT. A pesquisa envolveu 2.290 empresas de transporte rodoviário de cargas em todo o Brasil e aponta o cenário no primeiro semestre de 2017. “Houve uma leve melhora, mas a situação ainda é muito preocupante”, afirma Lauro.

Entre os números apresentados, foi analisada uma defasagem de 20,89% nos fretes de carga lotação e 7,72% para carga fracionada. De acordo com a pesquisa, 70,5% das empresas entrevistadas tiveram queda no faturamento e 91% diminuíram de tamanho. “Esses números são consequência da crise, que diminuiu em grande escala o volume de carga transportada. Com isso, as empresas tiveram que se adequar e reduzir de tamanho”, explica Lauro.

Com a crise, toda a cadeia produtiva foi afetada e o pagamento do frete ficou prejudicado. 54,7% das transportadoras estão com fretes a receber em atraso, o que representa 14,3% do faturamento. Em média, as empresas demoram 26,7 dias para receber o pagamento. Como consequência disso, 38,7% delas estão com parte da frota parada e 33% sofrem com alguma ação trabalhista.

“Os dois últimos anos foram os piores já vividos pelo transporte rodoviário de cargas. Mas acreditamos na retomada da economia e, consequentemente, no crescimento do setor”, afirma José Hélio. “A expectativa é que o PIB seja positivo, trazendo uma maior confiança a todos”.

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