Pesquisa de Defasagem do TRC e índices de custos do setor são divulgados no CONET&Intersindical em Goiás

Publicado em
10 de Fevereiro de 2017
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No primeiro dia do Conet&Intersindical, quinta-feira (09), que está sendo realizado em Rio Quente/GO, o diretor técnico, Neuto Gonçalves dos Reis, e o assessor técnico, Lauro Valdívia, ambos da NTC&Logística, apresentaram os resultados da última Pesquisa de Defasagem do TRC realizada pelo DECOPE - Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos/NTC e os índices de custos do setor.
 
O estudo demonstrou que 82% das empresas de transporte avaliaram o ano de 2016 como pior que 2015.
Esta avaliação reflete o resultado de 84% das transportadoras que viram seu faturamento encolher, em média, 19% devido ao aumento de custos com mão de obra, combustível, pneus, manutenção e despesas administrativas. E, apesar disso, ainda tiveram que conceder descontos nas negociações comerciais para voltar a movimentar seus veículos já que mais da metade da frota (52,8%) ficou parada no pátio.
 
O ano de 2016 foi difícil para o transportador e, para acompanhar a esperada retomada da economia em 2017, a qual já começa a dar indícios, as empresas deverão recompor suas tarifas, já que a defasagem e os índices apurados pelo DECOPE/NTC somam 19,28% para carga fracionada, sendo defasagem de 11,77% e INCTF de 7,51%, e 30,21% para a carga lotação, sendo 24,83% de defasagem e INCTL de 5,38%.
 
Além disso, também se faz necessário que as transportadoras, além de aplicarem a correção e inflação acima, também incluam o GRIS (Taxa de Gerenciamento de Risco) em sua planilha de custos, pois o mesmo estudo mostrou que 79,5% delas não fazem a cobrança desta taxa que é essencial para manter a infraestrutura tecnológica que garante a segurança da carga transportada neste momento em que os índices de roubo de carga sobem a cada mês.

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