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Basicamente, o Sindipesa pede que haja um padrão entre as normas que dizem respeito aos pesos máximos permitidos por eixo e conjunto de eixos; aos estudos de viabilidade de estrutura das obras de arte especiais; à fórmula para cálculo da tarifa de utilização da via (TUV); e à tabela para dimensionamento e qualificação de escolta para um conjunto transportador e para comboios.

“Esses pleitos são fundamentais para simplificar o processo de planejamento, projeto, roteirização e dimensionamento dos veículos, obtenção de Autorização Especial de Trânsito (AET) e operação do transporte de cargas excedentes, reduzindo custos e perda de tempo”, afirma Dominici. Além disso, na opinião dele, uma padronização de regras vai ajudar a aumentar a segurança e reduzir os riscos de acidentes e danos ao patrimônio público.

Só para se ter uma ideia, no Paraná e no Rio Grande do Sul, o critério para exigência de estudo de viabilidade estrutural é que o Peso Bruto Total PBT seja superior a 175 toneladas. Em São Paulo, esse limite é de 213 toneladas e, para as rodovias federais (DNIT), de 288 toneladas. A escolta policial é exigida no Rio Grande do Sul e em São Paulo para cargas acima de 80 toneladas. No Paraná, só acima de 250 toneladas, e pelo DNIT, acima de 350 toneladas.

Confira no quadro abaixo algumas das discrepâncias que precisam ser uniformizadas:

No final de 2014, a Carga Pesada publicou uma reportagem, na qual foram apontados uma série de dificuldades que as empresas de transporte de cargas superdimensionadas enfrentam. Pelo jeito, pouca coisa evolui desde então. Clique aqui e leia.