Veículos curtos e muito pesados podem concentrar a carga e prejudicar as pontes e Viadutos.
O impacto dos caminhões sobre as pontes varia com o peso de cada grupo de eixos e a distância entre esses grupos. O número dos grupos de eixos é menos importante do que a distância entre grupos adjacentes.
Geralmente, exceto para pontes com grande número de vãos, quanto maior a distância entre os grupos de eixos, menor o impacto.
Os dois tipos principais de pontes são simplesmente apoiadas (um só vão) e contínuas (mais de um vão).
Quanto maior a carga por eixo, maiores os esforços na vigas e apoios das pontes. No entanto, o esforço máximo pode ser reduzido espaçando os eixos ou aumentando o seu número.
Dependendo do comprimento dos vãos contínuos, o espaçamento maior de eixos pode aumentar os esforços dentro de um mesmo vão. Pontes contínuas são projetadas de forma a tirar proveito da interação que ocorre quando um grupo de eixos encontra-se no lado oposto em relação a um dos pilares. Isso permite o uso de vigas de menores dimensões para reduzir os custos.
No entanto, se os dois eixos estão bem distanciados e os dois são vãos longos o suficiente, os efeitos benéficos poderão se tornar negativos.
A Federal Bridge Formula (FBF) foi elaborada considerando somente esforços sobre pontes simplesmente apoiadas. Assim, permite a operação de configurações que podem sobrecarregar certos vãos contínuos.
Para pontes curtas simplesmente apoiadas, as cargas por eixo (cargas móveis) e o peso da estrutura (cargas mortas) são importantes. Para vãos mais longos, além das cargas por eixo, o espaçamento dos eixos torna-se importante.
Para vãos maiores do que o comprimento do veículo, o peso bruto do veículo e o seu comprimento são importantes, ao lado do peso morto.
Para vãos muito longos, o peso dos veículos é muito menos significativo do que o peso próprio da estrutura.